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TONDELA JÁ RECONSTRUIU MAIS DE 50 CASAS QUE FORAM CONSUMIDAS PELO INCÊNDIO DE 2017

A presidente da CCDRC, Ana Abrunhosa, na companhia do presidente do Município, José António de Jesus, visitou, na quinta-feira (29 de Novembro), dezenas de casas em reconstrução no concelho, ao abrigo do Programa de Apoio à Recuperação de Habitações Permanentes.
A dirigente veio inteirar-se da evolução das obras de reconstrução das habitações inscritas no PARHP, candidatadas logo após os terríveis incêndios na zona centro do país, mais concretamente aqueles que fustigaram o concelho de Tondela no dia 15 de Outubro de 2017, destruindo imensa área florestal, consumindo habitações e outro património e ainda causando a morte de algumas pessoas.
A incidência do périplo, atingiu as povoações que não tinham sido visitadas em Outubro último, nomeadamente, Adiça, Alambique, Alvarim, Póvoa do Lobo, Gândara, Ermida, Molelinhos e Naia, respectivamente, das freguesias de Mouraz, Dardavaz, Vila Nova da Rainha, Tondela, Molelos e Canas de Santa Maria.

CONCELHO COM MAIOR NÚMERO DE HABITAÇÕES CONCLUÍDAS
Mesmo debaixo de muita chuva, foram visitadas habitações em fase de acabamento, outras mais atrasadas, cujas obras foram iniciadas há pouco tempo, devido a certos condicionalismos que terão a ver com a legalidade dos terrenos e outras, ainda que, pela sua dimensão, superior a 400m2, têm um prazo de conclusão previsto apenas para no próximo ano.
Ana Abrunhosa, perante os jornalistas, destacou Tondela, como “o concelho onde temos maior número de habitações concluídas. No total, são 51 de um universo de 170 que estão no programa”. A presidente da CCDRC acredita que, até ao final do ano, esse número possa subir, porque “num mês faz-se muita obra numa casa e temos várias em fase de acabamento, mas vai depender muito, também, das condições meteorológicas”.
“Este concelho, e nunca será demais lembrá-lo, tem o maior número de habitações permanentes em reconstrução. Neste momento, estarão nesta empreitada um número muito significativo de sensivelmente 70 habitações, mais as cerca de 30 que tiveram apoio até 25 mil euros. Destas últimas, mais de duas dezenas estão concluídas, das habitações de reconstrução total, à data de hoje, temos 3 concluídas e outras que se estão a aproximar a uma velocidade muito rápida do seu acabamento”, explicou, por seu turno, José António de Jesus.

MUITAS HABITAÇÕES CONCLUÍDAS ATÉ AO FINAL DO ANO
José António de Jesus mostrou-se imensamente satisfeito com a evolução dos trabalhos de reconstrução no seu concelho, apesar da complexidade dos processos. “Ninguém pode esperar que uma habitação ou uma construção de raiz que se tenha iniciado nos primeiros dias de Outubro ou que ainda se inicie em Novembro ou Dezembro, esteja concluída no dia 31 de Dezembro. Julgo que é óbvio que essa circunstância não é possível, do ponto de vista de execução, mas sim, estaremos em condições de ter um grande lote de habitações concluídas a 31 de Dezembro e não me chocaria dizer que será um lote muito expressivo”.
Depois de ter visitado nas últimas semanas as obras de reconstrução, a presidente da CCDRC elogiou o trabalho efectuado pelos municípios, no encaminhamento dos processos e no acompanhamento dos trabalhos no terreno. “Sinto que o nosso trabalho está a ser muito bem recebido, após as visitas e os contactos que fazemos e isso só nos anima e nos dá energia para continuar. As famílias só querem saber que estamos a cuidar delas e nós temos que ter esse carinho por elas, dada a sua situação de fragilidade”.
Ana Abrunhosa está consciente de que “a pressa existe”, mas salienta que, para deixar as pessoas satisfeitas, “tudo tem que ficar bem feito e em condições, mesmo que se atrase um pouco, porque o nosso objectivo é deixar as pessoas e as famílias satisfeitas”.
JOAQUIM DUARTE PEREIRA

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