No passado domingo, dia 23 de abril findo, teve lugar na Capela local da Póvoa do Lobo, a cerimónia religiosa, em honra da sua Padroeira, que costuma realizar-se, anualmente, no segundo domingo após a Páscoa.
Assim, os habitantes da aldeia, bem como muitos forasteiros, pelas 16,00 horas, iniciaram a sua concentração nas imediações da bela ermida de Nossa Senhora, recentemente reclassificadas pela Autarquia, onde ordeira e respeitosamente aguardaram a chegada do reverendo Padre António Flor que ali foi presidir à celebração da Santa Missa, a qual foi abrilhantada pelo Grupo Coral e Instrumental de Alvarim, dentro do interior da capela, que logo ficou repleta, enquanto a restante multidão se manteve no adro, também a assistir;
Prosseguiu o sermão de circunstância, com relevância para o desvelo e a fé com que os fiéis se manifestam perante a sua padroeira, particularmente na procissão em que a imagem da Virgem Maria é transportada no seu esplendoroso andor de flores matizadas, aos ombros de formosas jovens, desde a Capela até ao cruzeiro que se situa no Largo do Fundo da Aldeia, na margem esquerda do Rio Criz, cujo cruzeiro é contornado, pela procissão, pelo lado esquerdo, de onde regressa ao ponto de partida, para final da cerimónia e bênção geral.
Mas a festa não ficou por aqui, pois a tarde ainda não tinha acabado, e faltava realizar o leilão dos já tradicionais peixes fritos e pão caseiro, o que constituiu também um momento de boa confraternização e alegria, uma vez que a pandemia já não nos limita em relação ao tradicional convívio social, cujo provento realizado no disputado leilão das ofertas se destina a cobrir as despesas desta encantadora festa.
Por fim, resta aplaudir e dar os parabéns aos promotores, mordomos e demais pessoas que tudo fizeram para que esta fosse uma das lindas festas que muito nos apraz referenciar.
Manuel Ferreira Henriques da Silva