Portugal é um país que tem um bom património gastronómico, que constitui uma herança viva de um passado, ligado aos diversos sistemas de produção agrícolas e às tradições e saberes ancestrais das várias regiões. É o caso do Cabrito da Serra do Caramulo que a Confraria Gastronómica do Cabrito e da Serra do Caramulo se empenha em divulgar, defender e preservar.
Animal pequeno, o cabrito, só era alimento em dias festivos, naquelas datas que mereciam uma refeição especial. Anda pelos declives da serra e alimenta-se dos prados espontâneos de urze, carqueja, giestas e tojos. A geografia e flora local contribui para a características desta carne tenra e suculenta.
Com os recursos da Serra fez-se uma receita ímpar cujo sabor se distingue dos demais cabritos, em parte graças à utilização do barro negro de Molelos. A arte com que o artesão modela a argila aloja o segredo das assadeiras onde, no calor do forno de lenha, o cabrito ganha um sabor singular.
Pode-se degustar na maior parte dos restaurantes do concelho, sobretudo no Caramulo, São João do Monte, Pedronhe, Souto-Bom, terras serranas onde o cabrito é rei.
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