No domingo dia 22 de março, os Zés de Canas de Santa Maria, comemoram cinquenta anos em que celebram a Festa de S. José.
Há 50 anos um grupo de homens com o nome José, resolveram celebrar o Dia de São José, também dia do pai, como forma de agradecimento pelo nome, pelo exemplo e pela camaradagem.
Começou com a participação na celebração litúrgica da festa de São José, que se realizou a 19 de março, o pai adotivo de Jesus e o esposo de confiança, de amor de Maria, mãe de Jesus.
Ano após ano, o grupo foi engrossando e depois da missa rumavam ao restaurante para confraternizar como amigos e com a família que também se juntava.
Mais tarde, também as mulheres que continham José no seu nome, se associaram a esta festa que começou a tocar mais profundamente a comunidade.
São José é o Santo da Igreja, em que as Escrituras falam pouco, mas que teve um papel importante na segurança e educação de Jesus. Ele foi o homem que aceitou com amor a gravidez de Maria e que compreendeu quem era Jesus. Salvou o Menino da fúria de Herodes, trabalhou como carpinteiro no Egipto para sustentar a família e sobretudo amou como um pai Jesus e Maria como esposa e mulher.
Ele é assim o exemplo de Pai de confiança, de sacrifício, de trabalho e cuidador.
Se na festa dos 25 anos, os Zés de Canas assinalaram a data com brilho, este ano em que se comemorava os 50 anos o brilho, a camaradagem e a fé deram as mãos e foi celebrada a festa de São José com muita emoção.
O dia começou com a receção da Banda Musical Sinfonia de Lorvão do distrito de Coimbra, que às 10 horas acompanhou os Zés até ao Cemitério para uma merecida homenagem aos Zés falecidos e a todos os amigos que ali repousam, seguido-se depois a Santa Missa celebrada pelo padre missionário colombiano Luís Filipe Dias, por impedimento do pároco padre João Pedro.
A missa foi cantada pelo Coro Polifónico de Tondela, que dignificou esta data, e no final foi lido um poema ao pai, de autoria do padre João Pedro.
Seguiu-se depois a procissão com a saída dos andores de Nossa Senhora de Fátima e a imagem de São José da capela de Santa Ovaia de Baixo, porque o São José da Igreja Matriz é muito grande e pesado.
A procissão foi acompanhada pela Irmandade do Sagrado Coração de Jesus e pela banda, e muitos fiéis.
Também não faltou os foguetes, porque o dia era de festa.
Depois foi a altura de rumar até ao restaurante do Zé Maçaroco e confraternizaram em espírito de união.
A banda animou o ambiente e no momento de partir o bolo da comemoração dos 50 anos foram chamados os Zés com mais idades para o fazer. Foram eles o Sr. Zé Bastos e o Sr. Zé Custódio.
Do grupo inicial estiveram presentes o Zé Agostinho, o Zé Pinto (da barca) o Zé Pedro Rebelo, (e peço desculpa se me esqueci de algum) e que ao longo destes 50 anos sempre disseram presente.
Uma palavra de apreço à organização deste ano composta pelo José Agostinho, José Pedro Rebelo e pelo José Brás e José Maia, pela festa, pela organização e empenho numa tradição que se deseja dure muitos anos.
MJJ