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15 DE OUTUBRO DE 2017 – O FOGO QUE NÃO SE APAGA DA MEMÓRIA COLETIVA

Há três anos um país incrédulo e em choque assistia à maior catástrofe nacional dos últimos anos.
Os portugueses assistiram, durante meses pela televisão, à repetição incessante de imagens de calamidade e morte, e mesmo os que nada perderam, viram a tragédia entrar-lhes em casa, abraçando-a como sua.
Os incêndios de outubro de 2017 na região Centro foram dos “maiores de sempre em Portugal”, considerou a Comissão Técnica Independente no relatório de avaliação publicado em março de 2018. O fogo provocou a morte a 50 pessoas, fez 70 feridos e destruiu total ou parcialmente cerca de milhar e meio de casas e mais de 500 empresas.
Hoje, o sentimento é de memória mas também de esperança, na força das pessoas e no sentimento que muito há que fazer na proteção da floresta e do planeta.
Publicamos o testemunho de Paula Delfim que sentiu na primeira pessoa o sofrimento dos pais nesse fatídico dia em que o fogo tudo levou, menos a resiliência, a força e a coragem de um povo que consegue forças para lutar.
“Dizem que nada na vida acontece por acaso, tudo tem um sentido e um objectivo. É uma teoria que os mais religiosos aceitam como verdade dogmática, mas que os mais cépticos encaram como transcendental e ilusória. A verdade é que muitas das vezes é preciso vivenciar experiências nunca por nós imaginadas, para podermos compreender este tipo de abordagem. E isto foi o que aconteceu Em Outubro de 2017 a um casal de idosos octogenários. Descansados no seu lar, não imaginavam o inferno pelo qual iam passar. A sua casa, o seu cantinho em poucas horas se transformou em cinzas. O que levou mais de 52 anos a construir e a preservar, desapareceu quase como num estalar de dedos.
Foi um choque brutal para Sra. Maria da Luz e para o Sr. Adérito Ribeiro, residentes na Naia, que aos 78 e 85 anos se viram desalojados e só com a roupa que tinham no corpo. Porém a garra, o espírito positivo que os envolveu, assim como envolveu os seus filhos, familiares, amigos de longa data, amigos feitos nesta nova viagem, entidades públicas, religiosas e privadas, originou uma energia de resiliência, esperança e fé que resultou na construção de um novo lar, onde vivem hoje tranquilamente.
O Sr. Adérito, na sua qualidade de ancião, diz que nós como seres humanos durante toda a nossa vida, devemos semear a solidariedade e a ajuda ao próximo, pois essa sementeira poderá ser colhida por alguém que dela necessita em determinado momento. Diz também que todos nós somos iguais, e que a prática do bem será sempre uma óptima opção de vida. Hoje, ele assume que essa verdade foi por ele comprovada e ergue as mãos para o céu, agradecendo profundamente com as lágrimas nos olhos por todo o bem que tem recebido.
Este testemunho de vida, leva-nos a reflectir sobre os caminhos que podemos trilhar na nossa missão aqui no planeta terra. O amor incondicional e a solidariedade humana são uma aposta sempre valiosa e com resultados garantidamente iluminados. No contexto actual, para sermos solidários basta um sorriso aberto, uma conversa de cinco minutos com os nossos vizinhos ou carregar as compras de algum idoso que está confinado em sua casa. Não é preciso muito para fazer alguém feliz.”
MJJ

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