MOLELOS – A FESTA

Dos quarto dias que durou o certame, aquele que mais me marcou, foi o 29 de junho, dia do padroeiro S. Pedro, e aí viu-se o voluntariado bairrista, de muita gente, sobretudo mulheres onde imperava a juventude, que pela primeira vez atapearam as ruas onde tradicionalmente passa a procissão, onde em cada cruzamento das velhas vielas de Marrocos, Casal e Silvã, estavam telas alusivas ao apostolo Pedro.

Depois foi a passagem da majestosa e imponente imagem, carregada pelos valentes mancebos, que de suor escorrendo pelas faces, ano após ano levam o pesado andor, e quando colocaram finalmente a mítica imagem no seu pedestal, até deu a sensação, que S. Pedro lançou um último olhar, dizendo obrigado rapazes, e até p’ró ano.

Claro que depois houve mais 3 dias de folia, lá para as bandas do Calvário, com música para todos os gostos, e com penôsos, sígula, gródio, torrépias, artife, súrbia, e chosqueiro de santósa, debaixeles de um granjoeiro malheiro, nos quatro lúzios de festanga, de S. Pedro de Molelos, onde o gebróte se polou, de sarilha nas gadóchas.

ASSINATURA DE PROTOCOLOS

Publicamente assumidos em plena festa de S. Pedro, os protocolos, entre a Câmara Municipal de Tondela e a Junta de Freguesia de Molelos, com a presença da presidente do Município Carla Borges, e do presidente da Junta José António Dias, assim como os representantes das associações da freguesia, e o pároco Padre Américo.

Os protocolos assumidos referem-se à construção das casas de banho, no parque de lazer do Calvário, assim como um palco no recinto, churrasqueira no parque da Raposeiras, colocação de bancos de jardim no parque do Escola F. Clube de Molelinhos, e também uma verba atribuída ao Centro Social e Paroquial de Molelos.

Neste ato usaram da palavra, o presidente da Junta, o pároco da freguesia e por último a presidente do Município, que perante a vasta plateia, fez a promessa solene, de que estas obras, com o natural destaque para os tão ansiados sanitários, no Calvário, ali mesmo no parque, iam começar brevemente, e que talvez quem sabe para o ano, as festas de S. Pedro já tenham o almejado melhoramento, imprescindível num parque chamado de lazer, há tanto tempo ansiado, pelas gentes desta aldeia da cidade.

MACARINHO