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LINHO DE MÚCERES E BUREL USADO NA CRIAÇÃO DE SAPATILHAS

Na primeira semana de Fevereiro foi apresentado uma nova utilização do linho da Associação das Mulheres Agricultoras de Castelões (AMA Castelões), que serviu para a criação de sapatilhas. Dois exemplares das sapatilhas com linho de Múceres foram entregues na associação que contou com a presença do vereador da cultura João Carlos Figueiredo e de Maria José Ferreira, diretora de investigação e qualidade do Centro Tecnológico de Calçado de Portugal e de vários investigadores da Universidade de Aveiro.

O calçado foi desenvolvido na oficina “BioShoes Creators: Materiais Naturais com História” realizada, em meados de janeiro, no Centro Tecnológico de Calçado Português (CTCP) e que foi coordenada por Pedro Carvalho de Almeida, designer de comunicação, professor de design na Universidade de Aveiro (UA) e investigador do ID+. 

Além do Linho de Múceres, na “BioShoes Creators: Materiais Naturais com História” foram também criadas sapatilhas a partir de desperdícios de burel provenientes de uma oficina realizada no último verão no CEISCaramulo no âmbito do laboratório experimental de design UA.LABDESIGN “Pela Alma do Linho”, promovido pela UA e pelo Município de Tondela. 

A “Oficina do Burel” é um projeto do CEISCaramulo (Centro de Estudos e Interpretação da Serra do Caramulo) que pretende recuperar a arte antiga de talhar a capucha caramulana em burel e, paralelamente, produzir outros artigos com outras utilidades e funções. 

O burel é um tecido português muito antigo, feito totalmente de lã de ovelha e que até há pouco tempo era produzido artesanalmente na serra do Caramulo. Depois de tecido nos teares domésticos era pisado no pisão de Matadegas, freguesia de São João do Monte. Após cerca de 24 horas de batimento intensivo e sucessivo, o tecido de burel ganhava uma nova textura, que lhe conferia uma maior resistência e impermeabilidade. 

Hoje, o burel é produzido na serra da Estrela, e graças às suas propriedades únicas, acompanhadas por uma vasta gama de texturas, padrões e cores, a sua utilização evoluiu para inúmeras ideias e soluções de design. 

Na ação de formação “BioShoes Creators: Materiais Naturais com História”, que decorreu em São João da Madeira, no Centro Tecnológico do Calçado, entre os dias 15 e 19 de janeiro, os elementos da Oficina do Burel procuraram explorar e tirar partido das potencialidades do burel para produzir os seus próprios pares de sapatos. Esta ação de formação ocorreu na sequência da “Escola de verão” que decorreu em julho e teve como formador o professor Pedro Almeida, da Universidade de Aveiro. 

A cor, as espessuras e resistência do burel, com alguns apontamentos de costura foram os aspetos trabalhados na conceção e produção dos exemplares de sapatos produzidos. A versatilidade e as propriedades deste tecido com história apresentam-se como uma mais valia para a produção de sapatos, utilização que a Oficina do Burel está a explorar e que pretende dar continuidade. Os exemplares produzidos são personalizados, muito confortáveis e visualmente apelativos, caraterísticas importantes para a valorização do produto. 

 

 

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