Realizou-se no dia 8 de Setembro, em Tondela, uma reunião entre a ANACOM e a Comunidade Intermunicipal (CIM) Viseu Dão Lafões, com o objetivo de divulgar informação sobre a migração dos emissores da rede de televisão digital terrestre (TDT) e as medidas adotadas pela ANACOM para minimizar o impacto deste processo junto da população.
Os emissores de TDT que servem os municípios que integram a CIM de Viseu Dão Lafões serão alterados entre 10 de setembro e 6 de outubro, começando pelo emissor do Caramulo, assumiu a Anacom.
“O nosso objetivo é que ninguém fique sem televisão, porque é um direito que todos têm. E para os que não estiverem tão aptos a conseguir sintonizar temos um número de telefone gratuito (800 102 002) para dar todo o apoio e, em última instância, enviar técnicos a casa em dia agendado, para evitar fraudes”, adiantou o vice-presidente da Anacom João Miguel Coelho.
Em causa estão oito emissores que se situam no canal 56: Caramulo (10 de setembro passa para o canal 44); Viseu Sul (23 de setembro, passa a 36); Viseu Centro (24 de setembro, passa a 36); Sátão (25 de setembro, passa a 36); Arouca (30 de setembro, passa a 36); Vouzela (01 de outubro, passa a 36); Mangualde (02 de outubro, passa a 36) e Surrinha (06 de outubro, passa a 41).
A Anacom avisa ainda que “a população que possui as antenas orientadas para o emissor da Lousã, que emite o canal 46, não será afetada por este processo, pois este emissor não irá alterar a sua frequência de emissão”.
A migração começará entre as 09:00 e as 10:00 e, explicou o responsável, quatro a seis horas depois, “quando a migração estiver concluída, pode acontecer que o ecrã fique todo preto e é nessa hora que é preciso” voltar a sintonizar.
O processo a nível nacional começou em fevereiro e está previsto terminar e, 18 de dezembro. Começou de sul para norte e segue para as ilhas e, é importante para que possa avançar a quinta geração (5G) móvel.
Um processo que “tem sido discutido com os autarcas, até porque há problemas a resolver”, assumiu João Miguel Coelho e, entre os problemas apresentados nesta região, o vice-presidente da Anacom admitiu que “não têm a ver com a TDT, mas, por exemplo, a falta de cobertura de fibra ótica e falta de cobertura móvel”.
Situações que João Miguel Coelho diz que “vão ser endereçadas para o regulamento do leilão das obrigações de cobertura” do 5G que “deverá estar fechado no final de todo este processo”, a 18 de dezembro.
“Ainda não é final, mas o que está previsto é que, em 2023, haja 75% da população de todas as freguesias de baixa densidade com cobertura a 100 megabits por segundo, que é uma cobertura móvel que permite, por exemplo, ver vídeos em HD e, em 2025, um aumento para 90%”, admitiu.
Número que o presidente da CIM Viseu Dão Lafões não aprovou a 100%, “porque em termos de percentagem os números satisfazem” Rogério Abrantes, mas, em questão de tempo, já não pode dizer o mesmo, porque, disse, “gostaria que fosse muito antes do que está previsto”.
João Miguel Coelho referiu que “o processo ainda não está fechado” e deixou a notícia de que, “em janeiro de 2021, há um conjunto de freguesias, algumas também da CIM Viseu Dão Lafões, que tinham velocidades de referência de internet que cumpriam débitos na ordem dos quatro a sete megabits por segundo e que passam a ter valores na ordem dos 40”.
Fonte: Lusa
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