MOLELOS 50 ANOS A FESTEJAR SANTO ANTÓNIO

Foi em 69 do século passado que um bom punhado de Antónios da freguesia de Molelos, teve a feliz ideia de festejar um dos santos mais populares da igreja, de seu nome António.
O tempo passou e este ano da graça de 2019, festejou-se com pompa e circunstância, o cinquentenário desta iniciativa, com a romagem ao cemitério, na quinta-feira 13 de Junho, onde foi colocada uma coroa de flores, a lembrar todos os Antónios falecidos.
Quanto ao domingo a missa solene começou com palavras sentidas por um dos pioneiros António Manuel Nunes, que com a voz embargada pela emoção, lembrou os companheiros de luta desse ano longínquo, exortando os Antónios que cada vez são manos, a unirem esforços para continuarem a festejar Santo António.
Depois foi a celebração da eucaristia com a magistral actuação do Coro Polifónico da Casa do Povo de Tondela, que comoveu até às lágrimas a vasta assembleia presente, seguindo-se depois a procissão pelas habituais ruas de Molelos.
Quanto ao convívio de fim de tarde no adro da igreja, este ano e muito bem, aberto a todos, ele foi como sempre um salutar reencontro de amigos, em que não faltaram as cantigas de índole popular, protagonizadas por alguns elementos do Coro Polifónico de Tondela, com o reforço da rapaziada de Molelos.
Dito isto caiu o pano em mais uma festa convívio de Santo António, este ano a lembrar 50 anos de história, levada a cabo por homens e mulheres em honra do santo casamento, com o belo e popular nome de António, uma figura universal como bem sublinhou o Sr. Padre Américo na sua homília, quando disse e muito bem, que em qualquer igreja ou basílica do mundo, até às simples ermidas, existente uma figura de Santo António, e por isso este santo popular e português de nascença, não é exclusivo de ninguém mas sim uma personagem inconfundível do mundo, que até os peixes ouviam, tal era o seu fascínio.
Quanto à fotografia aqui inserida, ela retrata a primeira comissão, que levou a efeito este evento, e tirando as mulheres, rapaziadas na altura, que felizmente estão todas vivas, nos homens pela inexorável lei da vida, só três ainda estão entre nós, os outros para quem vai um pensamento especial já todos partiram do nosso convívio, e curioso só Santo António e o menino, estão precisamente na mesma passados 50 anos.
Macarinho