LANÇAMENTO DA CASA MORTUÁRIA DE TONDELA

No passado sábado, dia 3 de Maio, foi apresentada pelo Presidente da Câmara Municipal de Tondela, Dr. José António de Jesus, a obra da Casa Mortuária da Cidade, a edificar no antigo quartel dos Bombeiros Voluntários.

Uma lacuna de muitos anos, obra que chegou a estar de certa maneira agendada quando da construção do Salão Paroquial, mas “que não teve pernas para andar”, DSC04387devido a variados motivos.

Felizmente que, ultrapassados alguns condicionalismos, o Município tomou a seu cargo a obra da Casa Mortuária de Tondela.

A vetusta Capela de Santa Eufémia tem sido usada para os velórios mas, como é sabido, não é suficientemente ampla nem reúne as condições necessárias para ali se passarem horas seguidas nas derradeiras homenagens a quem parte. Era portanto urgente que se resolvesse o problema e a boa notícia foi dada no passado sábado, podendo contar-se com o início das obras muito brevemente.

A obra foi apresentada na Avenida Humberto Delgado frente a uma grande placa referente ao futuro edifício, muito perto do antigo quartel dos Bombeiros, que foi construído há 81 anos e dará agora lugar à Casa Mortuária.

O Presidente do Município estava acompanhado pela Vereadoras, Eng. Carla Pires e Dra. Otília do Carmo Barata, pelos Vereadores Pedro Adão e Dr. Miguel Rodrigues e pelo Presidente da União de Freguesias Tondela – Nandufe, José Manuel Pereira Mendes, pelo Reverendo Padre Manuel Rocha, assim como diversos convidados.

Na sua intervenção, o Dr. José António de Jesus salientou que a Casa Mortuária estará ao dispor de todas as confissões religiosas da cidade ainda no corrente ano, importando em 214.120€, estando o final da sua construção previsto dentro de 180 dias. Afirmou também que surgiu a “possibilidade se reabilitarmos aquilo que no passado teve uma função e hoje pode corresponder a uma nova resposta necessária para o futuro. A obra será apoiada na arquitectura existente no edifício, que será todo demolido, uma vez que a sua estrutura não garantia a possibilidade de a poder manter, devido ao seu estado de degradação”.

O Autarca garantiu que a reconstrução do imóvel, do ponto de vista arquitectónico, vai manter a traça da fachada principal, recuando alguns metros, para ajustar o alinhamento com uma pequena praça de entrada no edifício. Não deixou de chamar a atenção para o facto de o imóvel manter uma funcionalidade permitindo às várias confissões religiosas poderem utilizar este espaço, afirmando: “entendemos que o plano de gestão será regulado para que a infraestrutura cumpra o seu papel de serviço à comunidade. Para além disso procurará ter capacidade para responder, também, a outro tipo de eventos ou realizações”.

Houve a preocupação de o articular no enquadramento da avenida, ao lado da que era residência paroquial, também em mau estado de cIMG_0020onservação, que deixasse aberta a porta para que, no futuro, sendo reabilitado aquele edifício, ele tivesse uma leitura conjunta de enquadramento e funcionalidade.

O Dr. José António de Jesus informou também que a empresa que ganhou o concurso, ASCOP, será a responsável pela requalificação do edifício do antigo cinema “Cine Tejá”, destinado a oficina de artes criativas do espectáculo, também com o arranque previsto até ao final do mês de Maio. Esta obra, ao contrário da Casa Mortuária, já tem o financiamento garantido.

A obra da Casa Mortuária não tem nenhum contrato financeiro, “mas o Município assume todo o seu custo numa primeira fase, para garantir uma rápida execução, na medida em que, quanto mais depressa a obra for concluída e paga, mais rapidamente poderemos meter esta candidatura para reembolso, através dos excedentes que possam surgir de obras que não estejam a consumir todos os recursos”.

Como já afirmámos a construção desta obra tem a conclusão prevista para daqui a seis meses mas o Presidente do Município afirmou que serão iniciadas ainda no mês de Maio. O objectivo é que seja possível concluir antes dos 180 dias “porque quanto mais depressa a fizermos e pagarmos, mais rapidamente podemos posicionar-nos para obter este financiamento”.

Prestes a terminar a sua intervenção, o Dr. José António de Jesus, teve palavras de agradecimento ao Reverendo Padre Manuel Rocha, pela cooperação de forma empenhada neste processo, manifestando sempre que a Casa Mortuária não servisse apenas a Igreja Católica, como o Arquitecto Ernesto Pereira que também teve um papel fundamental para que a obra tivesse este enquadramento.

O Autarca lembrou que além destas duas importantes obras, havia mais duas infraestruturas na área desportiva, que estão todas nas mesmas circunstâncias.

Amorim Lopes

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