Quinta-feira , Maio 9 2024

DIA DA ÁRVORE EM DARDAVAZ

Nunca é demais sensibilizar as pessoas, para o bem inestimável que as árvores oferecem ao homem, a começar pela fotossíntese, fonte do oxigénio que respiramos, a dádiva dos seus frutos e todos os demais aproveitamentos. Com efeito, desde a casca de certas variedades, a seiva de outras, as folhas de algumas e a própria madeira dos seus troncos, presta-se a milhentos fins e a utilidade de toda a ordem. Não é, pois, por mero acaso, que se diz que “a árvore acompanha o homem, desde o berço até à cova”. Bem sabemos que ainda hoje é um pouco assim, apesar das novas técnicas, de novas práticas e de novos costumes.

Por outro lado, quem é que ainda não experimentou, extasiado, a beleza prodigiosa, por exemplo, de uma encosta de amendoeiras em flor ou então, a suprema beatitude da alma, perante uma brisa fresca e perfumada, surgindo de entre densa e verde folhagem, em dia de estio escaldante?

Pois bem, é só experimentar! E as sensações de prazer, por certo surgirão para os que porventura ainda não viveram semelhante experiência, enquanto os restantes, mais uma vez, sentirão renovado deleite.

Neste contexto, bem avisadas andaram as Sras. Professoras da Escola B1 de Outeiro de Baixo e a Sr.ª Educadora do Infantário de Alvarim, ao programarem um encontro entre as duas instituições de ensino, de colaboração com a Junta de Freguesia de Dardavaz e contando, obviamente, com a prestimosa ajuda das respectivas Auxiliares de Educação, tendo em vista explicitar o valor da árvore e a sua interligação com o homem e o ambiente.

Para tanto, todos os alunos e alunas da Escola B1 de Outeiro de Baixo, deslocaram-se para o Jardim de Infância de Alvarim, onde se juntaram aos seus companheiros mais jovens, para junto dos terrenos afectos ao pomar, jardinagem e cultura, que haviam sido preparados, à excepção da leira destinada à sementeira das batatas. Assim, perante a assistência de todas as crianças e enquanto as educadoras iam dando explicações sobre a forma e o modo como a semente era lançada à terra, para depois de germinar e se desenvolver, até dar lugar à colheita, como produto final, duas auxiliares iam cavando a terra; raspavam o estrume para o rego; dispunham as batatas por cima e concluíam a tarefa, cobrindo-as com a terra que obtinham da abertura do rego seguinte e assim sucessivamente.

Concluída que foi a sementeira das batatas, seguiu-se então a plantação de uma árvore, concentrando neste acto todo o simbolismo e significado que devem merecer as árvores, pretendendo-se criar no espírito de toda a gente, mas principalmente nas crianças e jovens, o gosto, dedicação e estima por estes seres vegetais tão importantes.

Houve ainda tempo para um breve lanche aos alunos, composto de filhós e leite e, para os adultos, uma bebida estimulante, esta da lavra da Sr.ª Educadora, que assim quis assinalar, de forma simpática, a visita ao seu JARDIM.

E o evento havia de continuar, agora para os alunos da Escola B1 de Outeiro de Baixo, à qual regressaram para plantar mais uma árvore, a juntar às outras que já existem no Pátio/Recreio, findo o qual, foi então dado por concluído todo o empenho e interesse demonstrado, não só pelos organizadores, promotores e colaboradores, como para crianças, às quais se destinou, em primeiro lugar e que, por isso, souberam reconhecê-lo, mantendo-se sempre interessadas e alegres.

Manuel Ferreira Henriques da Silva

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