CPCJ ASSINALA O MÊS DE PREVENÇÃO DOS MAUS TRATOS NA INFÂNCIA Serei o que me deres… que seja amor

A CPCJ – Comissão de Proteção de Crianças e Jovens de Tondela assinalou, na manhã de quinta-feira, dia 15 de abril, o Mês da Prevenção dos Maus Tratos na Infância, numa cerimónia simbólica, realizada na sua sede, situada na Av. General Humberto Delgado em Tondela, e que contou com a presença de várias entidades parceiras.
Esta campanha do Laço Azul foi assinalada também com a colocação de tarjas alusivas ao tema, no exterior do edifício.
A CPCJ tem por objetivo “a promoção dos direitos das crianças e jovens em perigo e a sua proteção, por forma a garantir o seu bem-estar e desenvolvimento integral, sempre que possível em colaboração com as famílias”.
Esta CPCJ, liderada por Sérgio Rodrigues, é constituída por uma equipa multidisciplinar, com profissionais com formação diversificada, que se organizam em grupos de trabalho conforme as problemáticas. A intervenção é adequada a cada criança ou jovem em perigo, em contexto familiar.
Na sua intervenção Sérgio Rodrigues referiu que “os maus tratos são um crime de denúncia obrigatória, um problema que compete a todos prevenir e denunciar, para que todas as crianças e jovens vivenciem em pleno os seus direitos.”
Referiu ainda que deseja o melhor para todas as crianças e jovens e que possam usufruir de uma infância e juventude plena de realizações, serena e sem violência.
Aproveitou para agradecer à Câmara Municipal de Tondela, pela colaboração na instalação da nova sede da CPCJ e também a todos os técnicos que passaram por esta instituição, bem como a todos os atuais elementos pelo empenho e dedicação.
Terminou dizendo que “incluídos com o nosso espírito de justiça e carinho possamos todos, cada vez melhor, defender os mais pequenos dos maus tratos a que vão continuando a ser sujeitos”.
Esta cerimónia contou também com a presença do Presidente da Câmara Municipal, José António de Jesus, que na sua intervenção começou por cumprimentar todos os presentes.
Ao longo da sua intervenção sublinhou a importância das entidades parceiras e dos técnicos, que partilham o mesmo intuito que são os direitos das crianças e dos jovens e que esse deve ser o primeiro patamar que deve mobilizar todas as vontades.
Referiu também que se deve dar “uma atenção especial para aqueles que por várias razões não possam ter iguais oportunidades e por isso devem ser centrados os meios, a resposta, a interacção, a cooperação, a interajuda, porque de facto estas problemáticas só se resolvem com interajuda e a cooperação de todos”.
Para que no futuro não haja desequilíbrios na nossa sociedade passa também pelo trabalho da CPCJ “os direitos dos jovens e das crianças é uma condição necessária para uma sociedade mais equilibrada, mais justa, mais igual”.
Terminou agradecendo pelo trabalho, pela entrega pessoal às causas e pelo sentido de missão que faz com que as coisas aconteçam, e manifestou a disponibilidade para o que for necessário e quando for preciso.
É por isso importante a campanha do laço azul, porque é necessário que todos os cidadãos contribuam para a prevenção de maus-tratos na infância/adolescência, porque as crianças/jovens são o melhor do mundo e precisam de ser cuidadas, amadas e protegidas. Elas devem crescer a confiar nos adultos, a sentirem-se seguras e protegidas para cresceram saudáveis, e capazes de escolher entre o bem e o mal, e quando já adultas contribuírem para um mundo melhor.
LC