Terça-feira , Maio 7 2024

CONCERTOS DE GALA DA SFT A BANDA E A CANÇÃO

Nos 40 anos da ACERT, tributo aos 114 anos da Sociedade Filarmónica Tondelense (SFT) em 2 Concertos de Gala

No Auditório 1 da ACERT realizaram-se na sexta-feira e no sábado, 22 e 23 de Abril, dois importantes concertos, denominados “ A Banda e a Canção” com início às 21H45.

Como era de esperar, em qualquer das noites o Auditório 1 esteve superlotado, tendo mesmo sido necessário colocar ali IMG_0006algumas cadeiras extras, para atender quem não quis perder tão importantes espectáculos.

Sobre este especial acontecimento não resistimos a dar conhecimento do que a ACERT escreveu, também, como tributo à Sociedade Filarmónica Tondelense e que Bruno Torres, na apresentação, tão bem transmitiu:

“Na celebração dos 40 anos da Acert que mais significativo poderá ser realizado do que dois grandes Concertos de Gala da Sociedade Filarmónica Tondelense?

A Sociedade Filarmónica representou ao longo dos seus 114 anos de existência o lugar pioneiro no campo artístico de Tondela. Foi, até início dos anos setenta do século anterior, a única instituição que com maior longevidade, ocupou o lugar cimeiro no campo da formação musical dos habitantes do Concelho. Ao longo de muitos anos, demonstrou ser a única alternativa que perdurou no ensino artístico e nas atuações musicais com diversos carizes com que representava a população do Concelho. A nossa Filarmónica. Os nossos músicos. O que era genuinamente local e Concelhio. Nas romarias, nas procissões, nos atos solenes e nos coretos, a sua música encantava quem a interpretava e do povo que a tinha, emocionalmente, como sua paixão íntima, quase familiar.

Desde a sua existência, a Acert também teve a honra de contar com a Sociedade Filarmónica por prezada companheira. Num desfile do 1º de Maio nos primeiros anos da sua existência. Na abertura do Espaço Cultural da Acert no Hospital Velho, desfilando até junto da entrada onde magistralmente atuou, num ato de reconhecimento da Acert por ser uma memória que dignificou culturalmente uma terra. Como umIMG_0008 exemplo vivo do que a Acert desejava aprender: persistência, amor pela arte, empenho e dedicação.

Muitos momentos memoráveis se repetiram em atos de partilha com o Trigo Limpo teatro Acert.

Sentidos e sentires comuns: contribuir no distribuir de felicidade e autoestima da população e do público. Afirmar culturalmente todo um Concelho”.

GRANDIOSO CONCERTO A BANDA E A CANÇÃO

No sábado, sob a competente apresentação de todo o programa por Paula Rocha, o Concerto teve início com Recordar Zeca Afonso, com o subtítulo A morte saiu à rua/Canção de embalar/ Venham +5, de autoria de José Afonso, com arranjo de Carlos Marques e interpretação dos cantores Carlos Lima, Sandra Martins e José Cardoso.

Seguiu-se Summer of 69, do autor JimVallance e arranjos de Mário Cruz, interpretado por José Cardoso. O terceiro número Sway, com subtítulo (Quien Será) interpretado por Michael Bublé-letra de Norman Gimbel, Música de Pablo Beltrán Ruiz com arranjo de Andrea Ravizza (ver. Mário Cruz), tendo cantado Sandra Martins. Seguiu-se Pica do 7 de autoria de Bryan Adams e Jim Vallance, com arranjos de Mário Cruz e interpretação de Carlos Lima.

A 5ª canção, a ser apresentada, mexeu em grande com a plateia de mais idade, ou seja a Rua do Capelão, que foi em tempos idos interpretada por Amália Rodrigues, com letra de Júlio Dantas e música de Frederico de Freitas, neste caso rev. por Mário Cruz e superiormente cantada por Sandra Martins. Seguiu-se-lhe Nothing Else Matters, interpretado por Metallica, de autoria de J. Hetfield/L. Ulrich, com arr. de Lourenzo Bocci (rev. Mário IMG_0022Cruz), agora interpretado por José Cardoso. De seguida foi lembrado outro saudoso autor português, Carlos Paião, com Versos de Amor, arr. de Luís Trigo (rev. Mário Cruz) e sublime interpretação de Carlos Lima. A 8ª canção, mundialmente conhecida, Theme From New York, New York, interpretado por Frank Sinatra, com música de John Kander e arr. de Frank D. Cofield (rev. Mário Cruz) foi cantada com muita alma por José Cardoso. Seguiu-se mais uma produção portuguesa, Ó Gente da Minha Terra, interpretada por Marisa, com letra de Amália Rodrigues, música de Tiago Machado e arranjo de Carlos Amarelinho, cantada por Sandra Martins.

Finalmente a canção nº 10, Proud Mary, interpretada por Tina Turner, de autoria de Jhon Fogerty, com arr. de Thijs Oud (rev. Mário Cruz), foi cantada por Carlos Lima, o que foi aproveitado por toda a plateia para ovacionar, em bloco, todos os cantores e músicos responsáveis por aquela inesquecível noite de “A Banda e a Canção”, como já tinha sucedido na noite anterior.

No final o Presidente da Direcção da SFT, Cláudio André, simultaneamente executante da Banda, agradeceu a todas as pessoas, Direcção, ACERT, Músicos, Câmara Municipal de Tondela (CMT), desejando as maiores felicidades à ACERT a quem apresentou parabéns pelos 40 anos de plena actividade. Deixou ainda o recado à CMT, na pessoa do Vereador da Cultura, Pedro Adão, ali presente que “gostaria de ver na próxima FICTON a representação destes dois magníficos Concertos.

No uso da palavra Pedro Adão deu a saber que a FICTON 2016 iria ter mais diacertas de duração, prometendo dentro do possível que se iria tentar satisfazer o pedido do Presidente da Direcção, Cláudio André. Aproveitou para mais uma vez enaltecer todos os responsáveis por estas duas memoráveis noites de Concertos.

Quando se julgava que a festa tinha terminado, todos os espectadores que não arredaram pé, pediram para ser novamente cantada “Ó Gente da Minha Terra” a que Sandra Martins gentilmente acedeu, assim como todos os músicos.

Parabéns a todos.

Amorim Lopes

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