A cerimónia à qual fiz acima referência, decorreu como aliás também disse, no espaço ao ar livre, que se pode chamar anfiteatro e que fica por cima do edifício onde será o futuro Museu da Estância.
As obras para este Museu já foram lançadas há quatro anos, mais precisamente em junho de 2021, ainda durante o anterior executivo. A ideia seria recuperar o antigo edifício da Junta de Turismo.
Estas obras foram já há muito tempo concluídas, pelo menos nas fachadas de fora, porque por dentro não se sabe o que se passa, uma vez que as janelas não dão para vislumbrar o que se passa lá dentro.
Mas se então as obras já estão concluídas, o que se passa para ainda não estar aberto ao público? Estão à espera que o edifício volte a ficar degradado? Ou há problemas com o recheio que ali vai ser exposto ao público?
Oh, meus senhores, digam alguma coisa ao povo que também merece saber, porque afinal os milhares de euros que ali foram gastos também saíram dos nossos bolsos.
Ah estão a pensar fazer a inauguração lá para outubro, pertinho das eleições, que bom pelo menos será mais um edifício que passará então a estar aberto, certo?
Mas uma coisa que é mesmo certa, é que não são precisas inaugurações para se utilizar o que afinal é de todos nós, como aliás ficou provado na noite do dia 14 de agosto.
“As inaugurações devem ser feitas por quem ajudou a fazer a obra”
Folha de Tondela Jornal centenário da região de Viseu