Sexta-feira , Maio 3 2024

ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA DO CLUBE DESPORTIVO DE TONDELA

Decorreu na noite de sexta-feira, dia 18 de março, no Auditório Municipal, a Assembleia Geral Extraordinária do Clube Desportivo de Tondela em que se abordou o ponto estabelecido na ordem de trabalhos, bem como os restantes temas transversais à atualidade do clube.
A convocatória desta assembleia foi motivo, para em duas páginas da rede social facebook, usuais no nosso meio, levantando questões, nomeadamente a competência da direção, e a afirmação que a Polícia Judiciária, estaria a investigar o clube.
Por isso, o presidente da Assembleia Geral do clube, Carlos Amaral, começou por dar o mote, afirmando que “as coisas devem ser ditas nos sítios certos, e aqui é o sítio certo para esclarecer as dúvidas”.
De seguida, o presidente do clube e da SAD, na sua intervenção, explicou aos sócios presentes, o que de facto acontecia, começando por dizer que em 2014 a 2018, a Autoridade Tributária fiscalizou muitos clubes, entre eles o Tondela, aplicando algumas coimas.
Em novembro de 2022, foi recebida uma notificação da AT sobre o ano de 2018, onde o clube era informado de algumas irregularidades sobre pagamentos a um atleta, referentes a 2016/17, que levou a tribunal e que só foi pago em 2018 e a alguns prémios dados e não refletidos, segundo a autoridade tributária “é 154.000€ de contas apuradas que dizem eles não estão corretas e nós entendemos que estão”, afirmou o presidente do clube.
Destas situações o clube vai recorrer, mas com é conhecimento geral, é preciso pagar primeiro e por isso, é necessário “fazer uma hipoteca para o clube se defender do que está acusado.”
“A hipoteca é para acautelar a dívida” é uma “forma do clube se poder defender o que é extremamente normal” “isto é explicação de vir aqui” disse o presidente.
Dar o pavilhão de hipoteca já foi a política no passado, nos anos terríveis do clube ”em 2005 2006 até 2018 2019 o clube andou a pagar as dívidas no então chamado plano Mateus” em que “essa dívida foi paga na totalidade e sempre com o pavilhão dado como hipoteca”, lembrou Gilberto Coimbra, que relembrou os sacrifícios do clube que durante estes anos não recebeu qualquer contrapartida financeira da liga ou de outras instituições.

“ESTAR AQUI E NÃO NA PENUMBRA E ATRÁS DE UM COMPUTADOR COM A LUZ APAGADA”
Em seguida o presidente Gilberto Coimbra, fez algumas considerações, sobre o que foi escrito nas redes sociais sobre a direção do clube, que segundo ele a rede social deveria ser “instrumento de trabalho e não um instrumento de chacota”, porque não vale tudo, afirmando que “não vou responder a nenhuma porque não lhes vou dar essa possibilidade. principalmente quando essas pessoas deviam estar aqui a fazer as perguntas”, reforçando que elas deviam “estar aqui e não na penumbra e atrás de um computador com a luz apagada”.
Considera e defende que “nunca misturei política que não é para todos os políticos” e que o “futebol é para todos”, por isso entende que “iluminados gestores que se escondem atrás das cortinas e pouco fizeram na vida e devem aparecer” “deixem-se disso venham cá venham aqui e demonstrem que são melhores e façam alguma coisa na vida”, concluiu.
Informou os sócios que não há Polícia Judiciária no clube, conforme foi dito nestas páginas.
Depois foi levado à votação o único ponto em discussão, que foi aprovado por maioria, pelos sócios presentes, a constituição de hipoteca voluntária, para garantia do crédito devido pela CD Tondela SAD a favor da Autoridade Tributária, a título de IRC referente ao ano de 2018, sobre o prédio com o artigo 2478 da matriz predial urbana da União de Freguesias de Tondela e Nandufe de que é proprietário o Clube Desportivo de Tondela.
C.

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