No dia 1 de julho comemora-se o nascimento de um ilustre tondelense, que foi poeta, estadista e pensador. Tomás Ribeiro nasceu em Parada de Gonta a 1 de julho de 1831.
Tomás Ribeiro teve um papel determinante na abertura da linha férrea que ligava Santa Comba Dão a Viseu (atualmente Ecopista do Dão) e que passava próximo da sua aldeia natal, Parada de Gonta. A linha foi inaugurada em 1890, numa altura em que Tomás Ribeiro era Ministro no governo de Fontes Pereira de Melo. Enquanto deputado, coube-lhe apresentar o parecer da Comissão de Legislação sobre a proposta de lei da liberdade de imprensa.
A expressão popular “jardim à beira-mar plantado”, significando Portugal, deve se a este poeta tondelense, no poema “D. Jaime”.
Da sua vasta obra literária destaca-se o poema “D. Jaime ou a Dominação de Castela”, a “Delfina do Mal”, “Sons que passam”, “Vésperas”, “Dissonâncias” ou o “Mensageiro de Fez”, entre muitos outros.
O seu percurso profissional e político incluiu a conclusão do Curso de Direito em Coimbra, o exercício de advocacia, a presidência da Câmara de Tondela, a vice-presidência da Real Academia de Ciências de Lisboa, sucessivas nomeações como deputado pelo Partido Regenerador e elevação à dignidade de Par do Reino em 1882. Tomás Ribeiro também se notabilizou como dramaturgo, jornalista, historiador e diplomata.
Faleceu a 6 de fevereiro de 1901, deixando uma vasta obra material e intelectual.