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O RECREIO DO CARAMULO RECEBE APOIOS DO ESTADO E DA CÂMARA

O secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Carlos Miguel esteve no dia 13 de abril, no do Caramulo, juntamente com a presidente de Câmara Carla Borges, o presidente da direção e da Assembleia Geral da instituição, respetivamente Milton Fernandes e Marina Leitão Amaro e Presidente de Junta do Guardão Ricardo Loureiro e outras individualidades.

O motivo desta visita foi para assinar um contrato de financiamento de obras, para a creche, que funciona no edifício emprestado pela junta de freguesia.

O protocolo, prevê um investimento de 100 mil euros, financiado a 50% pelo Governo e em igual montante pela Câmara Municipal de Tondela, que já no anterior mandato em fevereiro de 2021, tinha financiado as obras de adaptação da lavandaria/ rouparia num valor de 27.450,00 euros e agora neste mandato já vai em 120 mil euros “ para minorar o desequilíbrio financeiros e deficit de exploração”, como afirmou a presidente de Câmara, Carla Borges, já que em 2021 a instituição teve um custo de pessoal de 188.054Euros.

A presidente de Câmara disse que “este é um passo que damos para garantir que o despovoamento não continua a acontecer e não continua a delapidar aquilo que são os nossos territórios do interior”, e considerou que “é um desígnio” do executivo municipal, apostar na importância deste investimento para o concelho, sobretudo no Caramulo que é um território que “merece ser acarinhado e que por vezes é um bocadinho esquecido” pelo poder central, disse.

Quanto ao secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Carlos Miguel, estava muito contente com parceria com Câmara de Tondela, dado que assim o Governo continuará a ser parceiro deste tipo de projeto que visa um “melhor serviço público” prestado ao cidadão.

Disse ainda que “esta candidatura deveria ser apoiada pela Segurança Social e não pela Coesão Territorial. Não, não fui enganado, mas percebemos as necessidades e as dificuldades em chegar à Segurança Social e até nós no Governo, eu próprio tenho uma dificuldade enorme em contactar a Segurança Social”, alegou. Fica a dúvida se assim fosse o apoio do Estado se seria maior, e assim a Câmara, não tinha que desembolsar o mesmo que o Estado, mas foi dizendo que “não estou aqui de má vontade porque deveria ser a Segurança Social. Não, percebendo a necessidade e se a gente consegue acolhê-la avançarmos, com certeza que sim. Se o território, através da senhora presidente de Câmara, entende que esta é a necessidade primordial, sem prejuízo de todas as outras, aqui estamos”, referiu.

Relembramos que a vila do Caramulo foi alvo em 2020 de um elevado investimento no valor de cerca de 3 milhões por parte do Município, que se candidatou a fundos comunitários, no saneamento e águas e pavimentações e que atualmente as obras restantes se tem arrastado através de múltiplas prorrogações de prazo, como a conclusão de passeios à volta do museu e Praça dos Castanheiros, e também as obras para o futuro museu da estância Sanatorial, que veem criar nova atração turística

Na sua intervenção o Presidente da Instituição, manifestou o desejo de que as conclusões das obras ficassem prontas no início do ano letivo em setembro e fez uma abordagem ao historial da instituição concluindo que se “há um ano estávamos a discutir se haveria crianças neste território que justificassem esta obra, hoje a creche do Caramulo tem a frequência de 14 crianças e no próximo mês irá receber mais quatro, o que irá perfazer 18. Um ano depois são os números que nos dão ânimo para continuar com esta caminhada”.

M.N.V

A História do “Recreio” remonta aos anos de 1930 quando o Padre José Simões Pedro, à data Capelão da Estância Sanatorial do Caramulo, tomou a seu cuidado uma criança abandonada, que levou para sua casa.

Entretanto, o Padre José foi transferido para outra Paróquia, mas tudo fez para deixar a sua Obra (e já de muitos caramulanos) entregue a uma Instituição do Porto – Cruzada do Bem, que para o Caramulo enviou duas valiosas colaboradoras (Armandina e Amorzinda), que durante longo tempo acompanharam dezenas de crianças que passaram pelo “Recreio dos Inocentes”.

Na década de quarenta, a família Lacerda que desde os primeiros dias tinha acarinhado a Obra promovendo diversas iniciativas, viria a assumir a sua gestão e direção até aos anos setenta. Dezenas de crianças, sobretudo meninas, são ali recebidas e educadas em ambiente familiar até poderem seguir vida própria.

Entretanto, a necessidade de uma nova casa, levou a que de imediato se desenvolvessem esforços nesse sentido. Em 1992 foi finalmente aprovado o projeto em PIDAC, e iniciadas as obras que terminaram em 1995, com a sua inauguração em Março e com uma capacidade para 15 crianças e jovens.

Nesse mesmo ano, a Associação dá mais um passo e assume a gestão do Infantário do Caramulo, através de acordo com a Segurança Social e novo acordo para o Centro de Atividades dos Tempos Livres (ATL) da Associação.

Uma nova evolução dá-se em 2004 quando se inicia o trabalho na área da terceira idade e se celebra novo acordo de cooperação para o Serviço de Apoio Domiciliário, passando assim o “Recreio” a abranger, para além da infância e juventude, estas novas valências.

E passou então a chamar-se “Associação de Solidariedade Social Recreio do Caramulo”.

Em 2017 a Segurança Social retirou 11 jovens, com idades entre os 12 e 18.

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