Folha de Tondela Jornal centenário da região de Viseu
Em boa hora o Cruz Maltina Lobanense tomou a iniciativa de organizar um Dia Solidário para ajudar o pequeno Duarte. Em todas as portas que o Cruz Maltina bateu recebeu sempre um gesto solidário para ajudar na causa que esta coletividade abraçou.
As empresas, os Lobanenses e todos quantos se juntaram no domingo no Largo Cândido de Figueiredo demonstraram que, quando unimos as mãos, tudo é possível.
O dia começou cedo, pelas 8:30 horas, os membros da direção do Cruz Maltina, preparam o espaço para as atividades que se iriam realizar durante todo o dia, pelas 10h
oras teve inicio a festa da canja, seguidamente rissóis e bôla caseira foram varridos das mesas.
Perto da hora de almoço foram grelhados cerca de 250 frangos, quantidade que superou as expectativas, tal feito só foi possível graças à colaboração do João, amigo lobanense que trabalha na empresa Criz Aves e que se prontificou a aumentar o stock na hora.
A tarde cultural e musical teve início com a brilhante demonstração de Capoeira apresentada pelo grupo Agbara de Tondela.
A Padaria Lopes Pinto e a Padaria Salinas que se juntaram à organização do evento ofereceram um pão gigante e o bolo gigante respetivamente, o Srº Presidente da Câmara Municipal, Dr. José António de Jesus, a Vereadora Engª Carla Antunes e o Vereador José Carlos Coimbra procederam ao corte das duas gigantes ofertas.
O Rancho do Cruz Maltina, vindo das festas de São Miguel na vizinha Póvoa de Rodrigo Alves, onde tinha atuado durante a tarde, encerrou o dia com mais uma magnífica apresentação.
O Cruz Maltina agradece a todas as empresas e a to os aqueles que se juntaram e tornaram possível esta iniciativa.
Alguns dos testemunhos deixados nas redes sociais:
“O dia do pequeno Duarte.
(Domingo, dia 25 de setembro de 2016)
Hoje foi um dia diferente. Este domingo amanheceu sob um Sol envergonhado, mas diferente dos outros domingos e porquê? Hoje foi o dia do pequeno Duarte. Perguntam vocês eventualmente quem é o Duarte? O Duarte é assim tão importante, para ter um dia dedicado a ele?
É. O Duarte é o m
enino mais importante para nós, conjuntamente com outros “ Duartes “existentes e a sofrerem. O Duarte é um menino com 10 meses de idade, vítima de uma doença rara, encontrando-se no hospital da universidade de Coimbra.
O Duarte é filho de um conterrâneo, nascido e criado nesta terra e de uma senhora oriunda de uma terra vizinha, gente de bem, trabalhadora, mas que o infortúnio lhes bateu à porta, à semelhança de outros pais, pais de outros “ Duartes “.
Este povo tocou a reunir. A reunir neste dia em homenagem a este pequeno homem. Sim; porque os homens não se medem aos palmos. A solidariedade humana verifica-se ou pelo menos deveria verificar-se, quanto mais não seja, nos infortúnios da vida. Esta gente é solidária. Esta gente abraçou uma causa, em nome do pequeno Duarte.
Esta gente, desta pacata aldeia, paredes meias com a nossa cidade, sob dizer presente. Demonstrou claramente ter espírito de camaradagem, espírito solidário e altruísta, para levar a efeito um conjunto de atividades, com um objetivo comum, angariar fundos para o pequeno Duarte. Gentes de outros sítios também compareceram, familiares, amigos, gentes imbuídas do mesmo espírito solidário.
O pequeno Duarte, o anfitrião, não esteve presente, a doença impede-o, mas esteve presente no pensamento dos presentes. Vais ficar bem Duarte, Deus é grande e vai ajudar-te. Abraço Duarte.
(By: Amarílio de Almeida Salomão Sobral)”
“Pela causa do pequeno Duarte…
Pela causa do pequeno Duarte, Lobão da Beira juntou-se hoje dia 25 de Setembro, para que sua sorte vá de encontro ao que de melhor a vida tem, a saúde. Os seus poucos meses de vida onde não faltou apoio hospitalar e familiar não lhe têm sido muito sorridentes, mas ele vai vencer. Este povo que nos viu nascer, é rico de amor. Sua colaboração aliada aos promotores dum grande gesto altruísta: Cruz Maltina, forças vivas, Paula Menezes e tantos outros residentes e não residentes podem congratular-se dum dever de cidadania, que urge suceda quando se impõe.” ( António Ferreira)
Miguel Silva
