ASSEMBLEIA-GERAL DO CLUBE DESPORTIVO DE TONDELA

“O Clube é de todos os tondelenses e todos devemo-nos preocupar em trabalhar para que o clube possa crescer e melhorar”, disse Gilberto Coimbra na Assembleia-geral do CDT, que se realizou ontem.
Foram apresentadas as contas do exercício do ano de 2018 com um saldo positivo de 1.558.557,74€.
Gilberto Coimbra afirmou que o Clube não deve nada a ninguém, porque pela primeira vez em 15 anos o clube não deve dinheiro à Federação Portuguesa de Futebol de quem nunca recebeu um tostão para salvar dívidas anteriores, “livrando assim muitas pessoas de processos crime”.
De recordar que a direcção de há 15 anos era presidida por Eduardo Pizarro.
O presidente esclareceu que quando pegou no clube nessa altura “o clube estava uma desgraça tinha dividas por todo o lado e até o autocarro estava hipotecado”.
Explicou o negócio da SAD que com a venda de 80% das acções para uma empresa do grupo Hope, no valor de 6,2 milhões de euros, com o objectivo de manter o Tondela na Primeira Liga, porque segundo o Presidente este grupo tem conhecimentos necessários para isso.
Explicou ainda que três milhões de euros só serão entregues quando estiveram concluídas as obras para a cidade desportiva, para a qual o clube já comprou 10 hectares de terreno em Nandufe.
Ainda este ano vão arrancar as obras, assumindo com o grupo espanhol o compromisso que também é um sonho dele de dar continuidade à formação de futebol tondelense.
Ao longo da sua intervenção agradeceu à Câmara e ao Presidente da Câmara todo o apoio, sobretudo na construção do estádio demonstrando uma visão estratégica por parte do Presidente José António de Jesus.
Concluiu dizendo que o Clube e a SAD são a mesma coisa, que seja uma família com a mesma causa de entrega e empenho em prol do Tondela.