RIBEIRA – FESTIVAL DA CHANFANA

No passado fim de semana, sábado e domingo, dias 10 e 11, decorreu, numa organização da Associação Recreativa Cultural e Social Ribeira do Criz, o Terceiro Festival da Chanfana.

À semelhança dos anteriores, também este foi um êxito.

Tudo começou a ser arranjado dias antes. A organização trabalha muito, tudo é calculado ao pormenor, não podemos esquecer que são centenas de pessoas que são servidas…, muitas vindas de fora e até de longe. A carne devidamente certificada, é temperada com antecedência, as padelas de barro preto são arranjadas e também é preciso tratar das batatas e da verdura, que são cozinhadas em separado, para não alterar os sabores.

Também são muitas as pessoas envolvidas. A supervisionar toda a confeção está sempre o cozinheiro Sr. Adalberto Cabral, auxiliado sempre pelos membros da associação, desde logo na pessoa do seu Presidente, o Sr. Hélio Rodrigues e todos os outros elementos, como o Sr. Jorge Jesus, a que se juntam membros mais jovens, alguns vindos da primeira edição, da também mordomia do São Brás, como os Srs. Júlio Fernandes, Paulo Soares, Rui Sousa, André Ribeiro, Luís Dias, Samuel Marques e Rafael Marques. Também este encontro de gerações, permite a troca de ideias e experiências diversas, o que é muito proveitoso e salutar. Claro que a auxiliar todas estas pessoas referidas, estão muitos outros, familiares e amigos, que nestes dias não têm mãos a medir.

A Ribeira sempre foi conhecida pela sua chanfana, não se fazia uma festa, fosse qual fosse, casamento ou batizado, religiosa ou pagã, que a chanfana não estivesse presente à mesa. Assim, este evento gastronómico é também um reviver de velhas tradições e uma forma de divulgar a nossa terra e a nossa região.

Depois de prontas, as padelas de barro preto, devidamente preparadas, temperadas e acondicionadas, são colocadas no forno, para cozinhar. Aqui a Associação conta também, com uma ajuda preciosa do Sr. Nelson Rodrigues da Rosicar, que disponibiliza os seus fornos e o pessoal da padaria, nas noites de sexta e sábado. Uma ajuda excecional, a quem todos muito agradecem.

Depois é preciso ter na sede da Associação, condições térmicas para manter a comida quente, até ao momento de ser servida. Este elemento também é muito importante, até porque é por todos sabido, que a chanfana é boa quente, bem quente.

A associação cria condições para que nem mesmo a chuva os impeça e toda a gente é servida em espaço coberto e devidamente instalados, todos sentados à mesa. Normalmente estão criadas condições, para ao mesmo tempo poderem ser servidas cerca de 150 pessoas.

Como em anos anteriores também houve serviço de take away.

A noite de sábado e a tarde de domingo, também foram animadas com muita música e divertimento, atuações verdadeiramente espetaculares, de grandes artistas.

Os preços também são favoráveis, até porque, apesar do custo de vida ter vindo a subir ao longo dos anos, a associação mantém os preços da primeira edição.

No passado do mês de fevereiro, aquando da festa do São Brás, dia 3, estavam presentes os elementos da Missão País, universitários da universidade de Aveiro, que também assistiram a todos os festejos e provaram a boa chanfana, como dissemos, típica da Ribeira. No domingo, não estiveram todos os da Missão País, mas estiveram cerca de 50 universitários, acompanhados pelo Padre Pedro. Também eles, após a missa paroquial na igreja matriz de Campo de Besteiros, se dirigiram à Ribeira, para saborear a boa chanfana.

Este terceiro festival foi um espetáculo. A associação está mais uma vez de parabéns. Resta agradecer a todos os envolvidos, pelo esforço em divulgar através da gastronomia, os usos e costumes da nossa terra. Bem-hajam!

C.

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