Terça-feira , Abril 9 2024

Acidente no IP3, em Tondela, causa um morto e dez feridos

No dia 28 de Dezembro, ocorreu uma colisão entre um veículo ligeiro e uma carrinha de nove lugares no IP3, em Tondela, causando um morto, seis feridos graves e quatro ligeiros, conforme fonte do CDOS de Viseu. O trânsito no IP3 foi cortado nos dois sentidos, na sequência da colisão e só reabriu cerca das 20h30.

O acidente ocorreu perto das 16h00, no IP3, na zona de Valverde na freguesia de Canas de Santa Maria, acrescentou o CDOS, referindo que todos os feridos foram transportados para o Hospital de Viseu. De acordo com fonte da GNR de Viseu, a vítima mortal é um homem português de 52 anos, natural de Molelinhos, conforme notícia mais detalhada do nosso correspondente de Molelos.

Segundo a mesma fonte, a colisão frontal ocorreu entre um veículo ligeiro português com quatro ocupantes e uma carrinha de nove lugares de matrícula espanhola, que levava seis pessoas. No local, estiveram os Bombeiros de Tondela e Santa Comba Dão, GNR e INEM.

Após a chegada ao local dos Bombeiros Voluntários de Tondela estes depararam-se com vítimas encarceradas, enquanto outras estavam fora dos veículos e ainda outras projetadas no local da colisão. O motor de um dos carros saltou e foi projetado para a via devido à violência do embate.

Neste período não foi o único acidente ocorrido nesta zona, e lembramos a discrição da semana passada do correspondente de Canas de Santa Maria.

O IP3 é uma estrada com histórico de violentos acidentes, o que obriga a perguntar se este troço já não devia ter obras de transformação ou requalificação como queiram chamar para se adequar ao volume de trafego que diariamente por ali passa.

Conforme o presidente da Câmara Municipal de Tondela José António Jesus referiu às televisões que se deslocaram ao local este troço foi construído na década de 80 como variante à cidade de Tondela e ainda hoje os habitantes do concelho a utilizam habitualmente quer para entrar na cidade quer para chegar à Zona Industrial da Adiça, ou seja embora incluído no traçado do IP3 a finalidade deste troço não foi pensado para o itinerário principal de uma via com muito transito como é a ligação de Viseu–Tondela-Coimbra.

É por isso urgente que mesmo num período em que não há apoios comunitários para a construção de estradas e auto-estradas e em que o governo actual não tenha alternativa para financiar obras rodoviárias, seja pensada uma solução pelo menos para este troço do IP3 junto a Tondela. Já são acidente a mais, e quem aqui vive e trabalha precisa de segurança quando se desloca no seu dia-a-dia.

Isto mesmo já há muito tempo que é defendido pelo Presidente da Câmara que mais uma vez reforça esse apelo.

Em comunicado, o autarca considera estas obras urgentes, depois de, em apenas quatro dias, se terem registado três acidentes graves.

Presidente da Câmara de Tondela defende intervenção urgente no IP3

O presidente da Câmara de Tondela, José António Jesus, defendeu a necessidade de serem levadas a cabo obras urgentes no IP3, depois de terem ocorrido três sinistros graves, na quadra natalícia, em apenas quatro dias.

“Se o país não tem os recursos esperados para uma intervenção de outra natureza, é justo e racional que se assuma uma intervenção faseada, de forma a que se vão solucionando aquelas que são as áreas de maior constrangimento e maior sinistralidade”, sublinhou.

Para além de defender a colocação de separadores centrais, o presidente da Câmara de Tondela alerta ainda para a necessidade de se duplicar o IP3 em alguns troços.

“Esta é uma via urgente e é tempo que passe de intenção a concretização. Temos de reunir as diferentes sensibilidades políticas, para que se vá requalificando de forma sequencial, começando pelas zonas mais criticas”, acrescentou.

De acordo com José António Jesus, este troço – onde vêm ocorrendo estes sinistros – foi construído no arranque dos anos 80, como variante do concelho de Tondela à cidade. Serve para grandes viagens de ligação ao país, mas é acima de tudo usado diariamente enquanto corredor de mobilidade dentro do próprio concelho.

“Esta é uma missão prioritária. E, se o país pensa na expansão de redes de metro na capital do país, porque não terá de pensar, por um valor muito menor, na transformação deste IP3 numa estrada que traga outra segurança”, evidenciou.

A necessidade de intervenção nesta via vem sendo reconhecida por todas as forças políticas, ao considerarem que se trata de uma obra prioritária em termos de infraestruturas da rede viária.

“Se não existem fundos comunitários, terá que existir orçamento do país para dar cobertura a este desígnio. Pensar em apoiar esta solução com fundos comunitários é o mesmo que pensar que até 2022 não haverá nenhuma intervenção estrutural no terreno”, concluiu, ao pressupor que atual maioria não quer a solução de parceria com privados.

 

Veja Tamém

ACERT ANTECIPA PROGRAMAÇÃO DE JANEIRO 2024 QUE INCLUI CONCERTO DE TIAGO NACARATO

A abertura da nova temporada promete uma programação rica e diversificada, com propostas de música, …

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *